E por muito tempo quis estar assim, sem me permitir! E uma das minhas descobertas mais recentes, é o Pe. Fábio de Mello. Na verdade, já o conhecia, mas julgava-o muito mal. Sempre o criticava por sua postura “pop” de ser, e talvez seja, mas não posso julgar, sou “humana demais” pra compreender. Inclusive, foi ele quem me fez entender isso. Muitos dos erros cometidos por Padres são julgados, mas jamais perdoados por seus fieis. O que esquecemos é que: são humanos, gente como a gente, são de carne e osso, possuem sentimentos, decepcionam e decepcionam-se.
Nossa Senhora de Fátima, em uma de suas aparições, pediu aos pastorinhos que orassem pelo Santo Papa. Ele, uma pessoa muito julgada, cobrada e muitas vezes, pouco amada, compreendida.
Nesse ano sacerdotal, comecei a refletir sobre isso. Graças a Deus, em minha paróquia, tenho um Santo e Amigo Padre! Um verdadeiro conselheiro, um homem de Deus. Que peca também, obviamente, mas alguém que precisa ser amado como qualquer outra pessoa. A santidade dele ainda não foi atingida, pois ela é conquistada a cada dia. Cada dia mais devemos buscar a Deus, aspirar a Santidade e isso não é diferente no sacerdócio. Devemos orar por nossos padres, bispos e nosso Papa.
E, sobretudo, não fazer dos erros deles, desculpa para julgar a nossa religião católica, julgar a Jesus Cristo e seus ensinamentos. Como disse o Pe. Fábio em uma pregação: “O Cristo que eu proclamo não é pedófilo”. Por isso, não devo enquanto cristão, julgar a Santa Igreja, por falhas humanas. E falhas essas, que devem ser perdoadas, através do amor, gratidão e compaixão pelo nosso próximo.