segunda-feira, 6 de junho de 2011

21 Motivos pra ser feliz

E hoje, eu sou mais que grata a Deus, pelo dom da vida. 21 anos se passaram, desde aquela madrugada de 06 de junho de 1990, exatas 3h30. Eu, um bebê prematuro, fruto de uma gravidez de risco, já que mamãe já tinha 38 anos e foi desenganada pelos médicos sobre a nossa sobrevivência e saúde, mas graças ao nosso bom Deus, hoje estamos aqui, eu e ela, celebrando mais um ano de vida.
Vida essa que foi cheia de alegrias, conquistas e algumas tristezas, mas todas elas me levaram a maturidade e hoje posso dizer que sou uma pessoa em constante evolução.
Feliz demais pela família linda que tenho, sinto falta de meu papai e da vovó, mas eles estão olhando por mim e hoje me dando parabéns lá de cima! Feliz pelos meus irmãos de sangue, a quem amo demais. Agradeço aos meus amigos maravilhosos, grandes irmãos, que levarei por toda a minha vida. Ao meu namorado e sua família, que me acolheram e me amam demais, de uma forma que eu jamais pude imaginar.
Agradeço também pela minha saúde, física e espiritual. Faz parte também da minha evolução, meus estudos, grandes professores e amigos que fizeram e fazem parte dessa história. Sou eternamente grata!

Feliz por nesses 21 anos só ter o que agradecer, Deus é bom demais comigo! Como parte da evolução, ainda tenho muito que aprender, sou geniosa, mandona, gosto e luto pelo certo, vou atrás de tudo aquilo que quero, mas sempre pauto minha vida em Deus, sem Ele não sou nada, não faço nada e não vou a lugar nenhum!


E é por essas e por outras que sou essa pessoa feliz! Sorridente, fazendo palhaçadas, falando besteira, dançando que nem uma maluca, porque a vida só me dá esses motivos!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

27 de Maio de 2011, uma noite inesquecível

Hoje eu queria compartilhar uma das experiências mais lindas que já tive em minha vida. Na verdade a minha vontade era de sair gritando, para que muitas outras pessoas soubessem o que vivi naquela noite de 27 de maio de 2011.
Recebi um convite para conhecer o “Alegria de Rua”, seria uma sexta feira como outra qualquer, mas naquela noite Deus queria me ensinar grandes coisas para toda a minha vida, Estava muito frio em São Paulo, uma garoa fininha e gelada caia sobre meu rosto. Estávamos no bairro do Cambuci, uma tremenda escuridão, meus lábios se batiam de tanto frio e minhas costas doíam, mal podia completar a oração, pois até mesmo minha voz tremia junto com o frio.


Recebemos as orientações, fizemos uma oração e no meu peito, parecia que meu coração estava querendo saltar, tamanha era minha ansiedade. Misturavam-se todos os sentimentos: alegria, medo, desconfiança, tristeza, enfim...


Nos aproximamos daquele grupo, que eram por volta de 6 moradores de rua. Distribuímos lanches, refrigerante e alguns cobertores. Até que Deus me mostrou a coisa mais bela daquela noite. Foi a primeira vez em que eu fazia um trabalho como este, era minha primeira vez neste grupo e pude acompanhar um resgate.


Jamilson, o “Mineiro”, como carinhosamente apelidamos, foi o escolhido por Deus naquela noite. Ele tinha o desejo de voltar para Pirapora-MG, reencontrar sua família. Veio para São Paulo, em busca de um emprego, mas foi assaltado, levaram seus documentos, R$ 200,00 e o endereço de quem ele deveria procurar. Desde então, Jamilson vivia na rua, passando frio, fome, sofrendo por estar ali, mas ele nunca perdeu a fé em Deus, sabia que o Senhor olhava por ele e logo todo aquele sofrimento teria fim.


Depois de conversarmos e entendermos o que tinha contecendo, perguntamos à ele, se queria um cobertor, ele disse: “Não, pois tem gente precisando mais que eu, ganhei esse aqui ontem, o que eu quero é voltar pra casa”. Ele nos passou número de telefone de sua mãe, na mesma hora já ligamos, Jamilson ouvia pelo “viva voz” e quando ouviu a voz daquela que o colocou no mundo, ficou emocionado e eu mais ainda, que cena emocionante e naquela hora esse o desejo de Deus estava se cumprindo.


No dia seguinte, às 11h da manhã o pessoal do “Alegria de Rua”, foi buscá-lo. Jamilson voltou para casa! Eu rezei tanto por este momento. E hoje louvo à Deus, por isso ter se cumprido!
Depois daquela sexta feira, meus dias não foram mais os mesmos. Vejo as pessoas de uma forma diferente e agora agradeço por cada segundo de vida que tenho. Voltei pra casa agradecendo até mesmo por ter um portão pra bater, uma porta pra trancar, um chuveiro pra ligar, um cobertor, um travesseiro gostoso, uma cama quentinha, mesmo com todas as dificuldades que a vida nos mostra, eu sou muito feliz! Aquelas pessoas podem ser pobres de forma material, mas a riqueza de espírito que me passaram supera a qualquer miséria. O Jamilson foi só uma das histórias, mas aqueles outros irmãos já estão em meu coração e principalmente nas minhas orações.


Fiquem com esse sorriso do Jamilson, que ele lhe faça refletir sobre esse amor ao próximo, esse amor de Deus conosco.


Para quem se interessou, conheçam aqui esse lindo trabalho: http://www.facebook.com/alegriaderua

terça-feira, 26 de abril de 2011

Coleta Seletiva

Quero agir na seletividade das minhas palavras. Falar menos, me faz pensar mais, pensar mais, me faz errar menos. Quero selecionar o que ouvir, quem ouvir, onde ouvir e o que dizer. Eu ouço muito, reflito pouco. Quero ser seletiva no meu julgamento. Nem todos possuem o valor que eu gostaria que tivessem, mas eu possuo um valor que ninguém tem e é isso que quero buscar. Serei seletiva nos meus sentimentos, a tristeza virá, mas minha alegria será muito maior em todas as situações. A felicidade vai transbordar, deitar e rolar em cima de toda amargura. Não quero pra mim a inveja, o ciúmes, o pessimismo, o desespero, a ansiedade. Minha força daqui pra frente será seletiva! Sofrimento demasiado me cansa! Não nasci pra isso, não viverei pra isso, não morrerei por isso. Já dizia Clarice Lispector:



“Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito.”

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Saudade que eu sinto, de tudo que eu ainda não vi.

E de repente me bateu uma saudade de acordar às 6h, me arrumar pra ir pra escola, descer aquelas escadas e ficar esperando ouvir a buzina da perua escolar. Deu saudade de ir para aquela escola e comprar pastilhas, aprender a fazer adição. Deu saudade da lojinha do Tio Sérgio, comprar tubaína no saquinho e um salgadinho. Deu saudade de tomar vitamina de abacate. Deu saudade assistir “Vale a pena ver de novo” e ir adormecendo no sofá, coberta com meu edredom, rosa de florzinha. Deu saudade da piscina de mil litros. Deu saudade de brincar de professora, escritório, cantora, modelo, operadora de caixa. Deu saudade de dar gargalhada até perder o ar. Deu saudade de pegar o ônibus e ir pra escola, deu saudade do intervalo, de comprar um croissant de calabresa, de devorar um salgadinho. Deu saudade da sala de aula, das tardes na escola, das manhãs na escola. Deu saudade da chuva, da praia. Deu saudade do parque de tarde, do Museu de Ipiranga. Deu saudade do jazz, da natação, do pão de queijo. Deu saudade de descobrir várias coisas. Deu saudade de comer chokito branco, de andar de patins, deu saudade de balançar na rede. Deu saudade de ficar pendurada no telefone. Deu saudade do bife de panela da vovó. Deu saudade da minha casa, de amigos que já passaram em minha vida, dos amigos que morreram, dos amigos que ainda estão em minha vida. Deu saudade de roubar plantinha e fazer comidinha. Deu saudade da catequese. Deu saudade de dançar, inventar uma dança, inventar uma piada, tirar uma foto. Deu saudade de tietar. Deu saudade de aprender inglês, de falar inglês. Deu saudade de ganhar flores, sentir borboletas no estômago, deu saudade de beijo na boca. Deu saudade de chorar, de escrever, de ler, de comer brigadeiro de panela, de comer pipoca, ir no cinema, ir no teatro. Deu saudade de dormir sem me preocupar com a hora de levantar. Deu saudade da vovó, do vovô, do Tio Edu com sua caixinha de Bis atrás da porta, da família, do papai... Deu saudade de tanta coisa, deu saudade até de sentir saudade. Deu saudade da infância, eu podia ser várias pessoas e continuar sendo eu. Eu podia fazer várias coisas e nada eu faria errado, pois eu sempre podia fazer de novo. Ah se eu pudesse voltar no tempo, reviver tudo com mais intensidade, mas enfim...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Você tem fome de que?


...eu tenho muita e de muita coisa, eis que ontem 11/04, decidi “pegar firme” em uma reeducação alimentar. As pessoas me perguntam: “dieta, pra quê?”. Primeiramente que não se faz uma dieta somente para emagrecer, a dieta serve também para novos hábitos, uma vida mais saudável.


Decidi assumir isso na minha vida! Um pouco também de emagrecimento não faz mal à ninguém, afinal é duro conviver com uma pochete no corpo.


De manhã sempre tomei meu suquinho de soja Ades, que é zero de gordura, é gostosinho e saudável! Inseri o chá verde na dieta, que aliás preciso tomá-lo! Ele me dá mais sede e conseqüente tenho ido mais vezes ao banheiro. No começo ele tem um gosto muito ruim, mas hoje já me acostumei, tomo quentinho, que além de dar saciedade, pelo menos pra mim, fica um pouquinho mais gostoso. Tomar água de uma forma regular e ir ao banheiro era algo complicado para mim, mas graças ao novo hábito, tenho mudado esse contexto. Estou me policiando para comer de 3h em 3h e seguindo a risca. Tento inserir mais legumes, saladas e substituir meus amigos açucarados no cardápio. Não tinha o costume de comer frutas, mas agora como e finjo que acredito que é uma barra de chocolate e por falar em barras, as de cereais com frutas não ficam de fora. Infelizmente não tenho o tempo que gostaria para realizar atividades físicas, mas enquanto o tempo não aparece, vamos melhorando na comidinha. Ontem uma amiga me mandou um e-mail sobre dieta e a frase final era bem para mim:


'Certas dietas são simples: basta cortar o açúcar, as frituras, as massas, as bebidas alcoólicas, os pães e os pulsos.'


Não que eu esteja neste ponto, mas é um pouco estressante! Tem que se ter muita, muita força de vontade, principalmente pra resistir aos docinhos. No fim do dia, eu sentia uma leve dor de cabeça pintando, mas acho que é por conta de um resfriado, hoje minha garganta amanheceu com um plano suicida, talvez seja isso! Eu espero. Força, todos por uma vida melhor!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita

Diante desta barbárie que aconteceu no Rio de Janeiro, estou extremamente triste com a realidade em que vivemos. Na verdade, estes fatos tem sido corriqueiros e nos assombram. Fico pensando, até quando teremos de conviver com tudo isso? Pai jogando filha pela janela, bandidos arrastando criancinha, vidas inocentes perdidas, morte e sangue.



E hoje não estou aqui pra culpar ninguém, nem pra defender a hipótese de: “louco, desequilibrado, doente, sem amor, culpa da sociedade, do governador, do presidente, do Papa”. Não! Isso que aconteceu com esse rapaz é um reflexo da sociedade em que vivemos, uma sociedade que não se respeita, não se ama, que perdeu os valores. Horrível, sim! Triste pensar a que ponto o ser humano chegou e isso não se deve a pobreza social em que ele vivia a pobreza maior que habitou o coração deste rapaz, foi a pobreza espiritual. Pobre de espírito, essa é a definição mais exata.



Me revolto com os discursos moralistas, dos revoltados, que querem defender o errado, sendo hipócritas e acreditando que tudo isso é por conta da diferença social, do Brasil em que vivemos, dos “governantes que nada fazem”. Espera ai galera, vamos parar pra pensar! O que está acontecendo com as pessoas? Cadê os valores? Se é que ainda alguém se lembra disso! Cadê o cumprimento do mandamento de Deus: “Amai-vos uns aos outros”? Hein, cadê? Agora por conta dos meus problemas, sairei por ai matando o primeiro que aparecer em minha frente? Isso tudo é falta somente de Deus! Falta de se ter algo maior em sua vida, de se ter um amor inacabável, de ter uma força, de ter um braço forte, capaz de lhe segurar em todas as tribulações.



Estou muito triste pelo RJ, mas sobretudo pelo ser humano. LUTO!